Independência é a palavra do momento, bandas independentes,
games independentes, arte independente, muitas pessoas se cansaram de ter
limites ou regras parar administrar suas ideias e optaram por caminhar com suas
próprias pernas, seja a área que for.
Nessa onda de bandas indie e o underground da música cada
vez se popularizando mais começam a vir à mídia diversas bandas, cantores,
músicos e artistas que nem sabíamos que existiam, alguns deles muito perto de
nós, um exemplo são as bandas gaúchas que acabei descobrindo no documentário
“Do Caos à Utopia” (Link e infos no final do post), trabalhos bons de caras que
decidiram mudar o discurso de: “procurar uma grande gravadora” para lutar na
rua dando a cara a bater.
Recentemente através de um amigo conheci um filme/documentário
Canadense que mostra um pouco de como funcionam as produtoras de games
independentes, de fato já sabia que existiam, quem nunca jogou Minecraft?Acabei
caindo no indie dos games com Hotline Miami que a propósito é um game incrível.
Alguns diálogos do documentário me chamaram bastante
atenção, a fala dos caras é a mesma que as vezes eu uso. Um em especial me
chamou atenção, é de um dos dois produtores de Super Meat Boy, ele fala que não
importa se o game deles não vender, pois ele não é feito para pessoas, ele é
feito para eles, sobre eles e que se as pessoas preferirem “Modern Warfare” ou
“Halo” tudo bem, porque ele acha esses jogos uma merda e ele não que fazer
jogos de merda.
Em outro momento um produtor fala da importância do trabalho
dele parar ele mesmo, que através dos games que ele produz ele se expressa, ele
se aproxima das pessoas.
Esse pensamento de lutar pelos seus sonhos e seguir aquilo
que te faz feliz, sem levar em conta salário ou algo do tipo, realmente amar
aquilo que você faz é uma marca da nossa geração e esse quase surto de
underground da arte em geral prova ainda mais isso.
Como um dos caras do Super Meat Boy disse: Eu não quero
trabalhar pra EA, eu me sentiria no inferno.
Não sei até que ponto essa força de vontade é boa, mas ela
impulsiona e nos leva a ingressar em ideias malucas a todo o momento, se você não
é assim eu proponho que seja, pelo menos um pouco, acredite mais nas suas
ideias e converse com pessoas, desenvolva-as, não vale à pena perder uma vida toda
fazendo algo que não lhe faz feliz, pode ser ativismo de sofá, um novo game,
uma camiseta com buracos para fone de ouvido ou até um novo sanduíche o que
vale é correr atrás da sua ideia, colocar mais de você na sua vida.
Links:
Documentário bandas gaúchas - Do caos a Utopia
Documentário indie Games - Indie Games the Movie